Agora ele tem o domínio de andar e já está correndo, subindo na cama, no sofá, na cadeirinha pra comer, escalar é uma nova brincadeira. Descobrir cada nova palavra que ele aprende é como cada capítulo da tese que eu concluia durante o doutorado. Tem mamã (mamãe), papa (papai), vovó, doudou, lelo (Elmo), nana (banana ou qualquer comida que ele gosta), badô (babador), lô (alô) e até em Francês: non (não), bateau (barco), il y a plein (tem bastante), deux (dois, logo após dizermos ‘um’ contando os botões)... só aumentam a nossa vontade de aprender mais e conseguir decifrar as outras palavrinhas que estão saindo aos poucos. Quando ele segura um livro, olhando nos meus olhos com aquele sorriso pedindo para eu ler, dá uma alegria enorme em ver que conseguimos tão cedo cultivar esse interesse.
Mas quando ele está doente, o nosso mundo pára, nada tem mais importância e temos a sorte de contar com a atenção e competência da pediatra. Na creche, tem coleguinhas mordendo-o. Isso nos deixa aperreados, com dificuldade de aceitar que é uma fase passageira. Em geral, ele aprende bastante interagindo com as crianças mais velhas, brinca bastante e as tias gostam dele (petit canaille). Quando ele sai correndo pra entrar na creche e brincar, dá pra perceber que ele gosta. Educar uma criança com rotina e respeito sem limitá-lo é um grande desafio que nos motiva a cada dia, lendo e aprendendo com cada etapa.
Mas cada dificuldade é esquecida rapidamente e o que fica é o aprendizado e os bons momentos. Quando ele cai na gargalhada com as brincadeiras do papa, quando ele presta atenção às nossas conversas e nos imita, quando ele corre curioso e feliz quando escuta o Skype e o FaceTime, quando ele sorri pra tirar uma foto, quando ele dança com uma ginga linda... cada novidade é uma felicidade pra gente recapitular antes de dormir.
Nosso danadinho comemorando hoje de manhã com um muffin de nana huuuuuuum ;-)

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